HOPPER E A CIDADE
Embora sejam lidos como sintomas de amargura e solidão, como pinturas tristes sobre pessoas que não se comunicam, os quadros de Edward Hopper emanam uma tranqüilidade rara. Colocam um inusitado tom bucólico bem no meio da cidade. Como a cidade poderia ser, ao menos algumas vezes, só que nunca é. Os espaços de introspecção desparacem dela. Por isso ficam tão bonitos pintados assim.
Quadros: à esquerda, NIGHTHAWKS (1942); à direita, CHOP SUEY (1929)
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