domingo, 27 de abril de 2008


EU GOSTAVA MESMO ERA DA TRIXIE

Está chegando a hora da estréia de Speed Racer nos cinemas. O filme é baseado naquele anime bacana criado nos anos 60 por Tatsuo Yoshida, adaptado para platéias americanas e tornado um must das tardes da criançada lá pelos anos 70 no Brasil. Era um desenho muito diferente de todos em sua época, por suas aventuras criativas e pela ambientação no mundo das corridas. Se você era bem novinha naqueles tempos, provavelmente viu e reviu os episódios (foram 52) que mostravam as corridas estranhíssimas do ousado piloto do Mach 5, enfrentando o carro mamute, a equipe acrobática e os motoqueiros apaches.

Além das boas histórias e das corridas que nem sempre eram vencidas pelo incorruptível Speed, uma verdadeira graça da série era a namorada do piloto, Trixie. Criada em uma época pouco favorável às personagens femininas, em sua maioria secundárias em filmes e desenhos, Trixie era só um pequeno ensaio de emancipação feminina, sempre dando um jeitinho de se meter em aventuras que lhe eram proibidas. Espivitada, cavando sua independência como podia e dona de um charme discretinho, foi uma das primeiras meninas a chamar minha atenção de um modo que eu não compreendia bem na época, mas que foi uma das principais razões para tantas tardes passadas em frente à tv.

Trixie vai ser vivida nas telas (com a graça de Deus) por Cristina Ricci, a parceira de Charlize Theron em Monster. Vamos ver como será a atualização da personagem nas mãos dos irmãos Wachowski, que dirigiram Ligadas pelo desejo. E, em se tratando de Cristina Ricci, periga ela roubar a cena do personagem principal, que será interpretado no filme por Emily Hirsh... Go Trixie, go!


Para matar saudades:
retrotv.uol.com.br/speedracer/

Site oficial do filme:
speedracerthemovie.warnerbros.com/



sexta-feira, 18 de abril de 2008

ENFIM


Vem chegando na praça o novo disco do Portishead, “Third”, prometido no site oficial da banda para 28 de Abril. As boas línguas eletrônicas, entretanto, já andaram comentando por aí que o pacotinho de 10 faixas é mais uma pérola do trio de Bristol, mais próxima do experimentalismo do que os discos anteriores (“Dummy”, “Portishead” e “Roseland NYC”). Pode ser só saudade ou pode ser que a banda, que nos anos 90 ajudou a definir um dos marcos da música eletrônica (o trip-hop), venha mais uma vez nos proporcionar a emoção das coisas novas.


As faixas: 01 Silence / 02 Hunter / 03 Nylon smile / 04 The rip / 05 Plastic / 06 We carry on / 07 Deep water / 08 Machine Gun / 09 Magic Doors / 10 Threads


PS: E nem a capa do disco escapou da ansiedade dos internautas. No site oficial da banda, o comentário: “24 horas depois de toda a internet, orgulhosamente apresentamos a capa do novo álbum”.


Saiba mais em:
www.portishead.co.uk/